O preço da liberdade

Dia de chuva... MUITA CHUVA. Sábado. E o que eu fiz de manhãnzinha cedo: Aaaaaula! Aquele sono medonho e mais um sentimento perturbando minha vil existência... A aula acabou, leves tremores tomando conta de mim...

Direi o que estava acontecendo, mas me deixe introduzir, explicar o porquê: OsAmigos sabem que Bia é sinônimo de passarinho de, não somente pelo meu belo e maravilhoso canto, mas mais por viver na minha gaiola. O fato de eu nunca poder ir pra um lugar ou outro sozinha me transformou numa lesma medrosa e preguiçosa... meio despreparada pro mundo universitário que bate em minha porta.

Maaaas voltemos ao fim da aula "aquosa" de sábado. A leve tensão proveio da declaração fatídica da minha mãe: "Bia, hoje eu não vou poder te esperar não... Cê vai ter que ir de ônibus pra casa."

Pois é... fomos eu e Romário (que já foi devidamente instruído por mim para ter muito cuidado comigo, dar sinal pro bus parar, pra eu descer no ponto certo, essas coisa 'extremamente absurdas') pegar o famigerado. Pegamos um chuvisquinho fino até que o ônibus chegasse.

Daí foi tudo normal, a não ser minha "alegria de quem nuunca andou de ônibus"! Quando já tava chegando no ponto, desci encima de uma bela duma poça de lama!!! E o pior: eu tava de cadaço desamarrado (como sempre), sem querer amarrar no meio da rua (mesmo porque todo mundo sabe da minha pequena disfunçãozinha que eu não vou postar aqui por vergonha mesmo... uhauhauhauh), e ainda mais DE BERMUDA. O cadaço ia e vinha, preeeto de sujo, mergulhando de poça em poça na rua, tacando na minha canela, respingando na minha roupa.

kkkkkkkkk^^

ps.: não consegui não postar esse fato TRAGICÔMICO que vivi e trancrevi logo após chegar em casa, caneta na mão direita, toalha na esquerda, enxugando "as canéla", tendo aquela velha crise-de-riso...